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domingo, 30 de dezembro de 2012

[CRÍTICA] O Hobbit — Uma Jornada Inesperada | Vamos viver uma aventura épica?


Olá!
Onze anos depois, somos sugados outra vez à Terra-Média e nos espantamos com suas belas criaturas, paisagens perfeitas e vilões funestos.


Título Original"The Hobbit — An Unexpected Journey"
DiretorPeter Jackson
Ano2012     Duração169min
Nota: 5 oincs (perfeito)

sábado, 17 de novembro de 2012

[CRÍTICA] 007 — Operação Skyfall | Alguém sempre precisa morrer


Olá!
 
Estamos de volta à era dos filmes com abertura e das superproduções memoráveis.


Título Original"Skyfall"
Título Brasileiro"007 — Operação Skyfall"
DiretorSam Mendes
Ano2012     Duração145min
Nota: 4,5 oincs (excelente)


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

[RESENHA] A Esperança — Suzanne Collins


Olá!
O que eu fiz em dois meses? Bem, escrevendo e decorando texto do teatro, mas isso eu explico em outro post.
Antes de mais nada, se aparecerem spoilers, foi por pura ânsia deste que escreve. hehehe
Guerra, revolução, mortes, os inimigos da Capital, corrupção, amor e reviravoltas surpreendentes.
Sim, porqueiros, Panem está em chamas.

~~x~~

Título Original: “Mockingjay”
Título no Brasil: “A Esperança”
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano da publicação original: 2010
Gênero: Rebeliões/ Relações Humanas/ Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 424
Nota: 5 oincs (excelente!) >_<

sábado, 7 de julho de 2012

[RESENHA] Em Chamas — Suzanne Collins


Olá!
Crítica política, reality show, corrupção, amor e reviravoltas surpreendentes.
Sim, porqueiros, estão de volta os Jogos Vorazes!

~~x~~
 
Título Original: “Catching Fire”

Título no Brasil: “Em Chamas”

Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano da publicação original: 2009
Gênero: Rebeliões/Programa de Televisão/Relações Humanas/Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 413
Nota: 4,5 oincs (ótimo)


sexta-feira, 6 de julho de 2012

[RESENHA] Harry Potter e A Câmara Secreta — J. K. Rowling


Olá!
Depois do primeiro livro, vamos ao segundo.

~~x~~

Título Original: “Harry Potter and The Chamber of Secrets”

Título no Brasil: “Harry Potter e A Câmara Secreta”
Autora: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Ano da publicação original: 1998
Gênero: Infantojuvenil
Nº de páginas: 252
Nota: 4 oincs (muito bom)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

[RESENHA] Harry Potter e A Pedra Filosofal — começa a lenda


Olá!

Esse ano resolvi reler toda a saga do bruxinho mais famoso do mundo...
Inimigo mortal de Você-Sabe-Quem e tem uma coruja branca muito temperamental.
Sim, HARRY TIAGO POTTER!
Aqui vai uma resenha com alguns spoilers (para quem não leu) e uma curiosidade (para quem já leu).

~~x~~


Título Original: “Harry Potter and The Phiosopher’s Stone”

Título no Brasil: “Harry Potter e A Pedra Filosofal”

Autora: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Ano da publicação original: 1997
Gênero: Infantojuvenil
Nº de páginas: 223
Nota: 3,5 oincs (bom)


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gotas Aleatórias #1 - Máscaras da Oi


Olá!
Eu estava sentindo falta daqueles posts como fiz quando retomei o blog. Então...
Hoje vamos falar um pouco de tudo.
Tem o declínio de “Máscaras”  e o chip possuído da Oi.

~~x~~

> “Máscaras” vs. Record

Como vocês devem ter visto pela internet essa semana, a Record decidiu encurtar a trama de despedida de Lauro César Muniz. O homem responsável por sucessos da Globo e da Record tais como: Zazá (cadê Zazá?), Poder Paralelo (quem é o guri?), Roda de Fogo (como uma deusaaa/você me mantém) e Chiquinha Gonzaga parece que perdeu mão.
Segundo os números oficiais do IBOPE, a atual novela das 23h da Record perdeu mais da metade da ótima antecessora, Vidas Em Jogo de Cristianne Fridman, e foi brutalmente reduzida. Quando entrou no ar, em Março, Máscaras tinha previsão de ficar por uns 220 capítulos, agora terá no máximo 120.
O elenco não é de iniciantes não! Tem nomes poderosos como Jonas Bloch, Paloma Duarte, Benvindo Siqueira, Raul Gazola e muitos outros.
E a emissora já fez a fila andar e ordenou que Gisele Joras (a responsável pela ótima Amor e Intrigas) prepare a sua novela para estrear em Outubro!
Tu pensa: caraca, mas é muito pouco tempo pra armar um circo todo que é necessário pra uma novela. De fato é. Mas nenhum autor fica parado, e a Gisele tem uma história (ainda sem título) que todos esperam que recupere a audiência do horário.

Eu, como escritor, estou achando fascinante essa dança das cadeiras na emissora paulista. Mas por outro lado deve ser um choque ter de arrumar um elenco e preparar tudo para estrear em quatro meses.
Só posso dizer: boa sorte, Gisele Joras! E mandar boas vibrações.


> Chip possuído da Oi

Meu celular e os chips da Oi realmente não são bons amigos. Logo que ganhei de aniversário no ano passado, ele mastigou o chip que eu tinha.
Tudo bem, comprei outro, continuei com o mesmo número e nunca o tirei lá de dentro. Mas, agora no final de Maio, o chip resolveu não ser reconhecido pelo celular.
Só que eu dei meu jeitinho brasileiro e reiniciava o celular para recuperar o sinal. Funcionava, mas já tava de saco cheio. Daí tive que trocar.
Fui com meu pai até o shopping de Botafogo, na loja da Oi. Daí o moço falou que o sistema estava bugado e somente a loja da Nossa Sra. de Copacabana com Siqueira Campos estava fazendo esse serviço, pois o meu número é original da Vivo (ou seja, portabilidade).
Resumo: apenas uma única loja em todo o Rio de Janeiro estava apta a fazer o serviço de trocar chips da Oi com números originários de outras operadoras.
Quando cheguei na tal outra loja a moça me disse: “ele não fez porque não quis, já passou essa conversa em outras pessoas”.
Se eu não trabalhasse em Copacabana e não fosse ali perto, eu voltava em Botafogo pra fazer um barraco.
Mas tudo bem, agora meu celular está normal. =)


Bem, é isso!
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até...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

[CONTO] Os Cabeludos Segredos do Careca


Olá!
Olha eu de novo falando que serei menos displicente com o DT1P, hehehe
Pois bem, vamos de conto de novo?
Essa semana posto uma resenha ou uma crítica pra vocês comentarem.

Well, esse é o meu jeito de desejar Feliz Dia de Sto. Antônio!

~~x~~

Fabi e Dutão, seu amigo gay, estavam passeando no shopping e tomando sorvete quando viram um casal da mesma sala deles.
— Eu acho que aqueles dois estão tendo um caso.
— Caso? Nããão. Mentira! Ele com uma garota? Sei. Ele é gay, sua bobinha.
— Ruan não é gay! — ela protestou. — Até me pediu em namoro ontem — confidenciou.
— Então, amiga, ele é bi.
Fabi enfiou uma colherada do seu sorvete na boca de Dutão.
Assim eram as tardes deles: passear, fofocar, ir ao cinema e chorar com um filme romântico qualquer regado a muita pipoca e refris imensos. De vez em quando Fabi conseguia um namorado e ia, de propósito, assistir à filmes de terror só para agarrar o rapaz desavisado.
Dutão tinha desistido do colégio e fez um supletivo.
— Livre da rotina de estudante! — comemorou ao se formar.
Só que a professora de artes adorava as interpretações dele e o chamou para fazer um curso de teatro onde ela era a coordenadora. Por consequência, Fabi veio no pacote.
Na terceira semana do curso, ela fez uma cena de beijo.
— Fabi que beijão! — Dutão vibrava, contido para não chamar muita atenção. — Eu nunca te vi tão... tão... Ah, não sei. Tipo perfeita, ali — apontou para o palco e desistiu de falar.
— Eu sei — ela concordou, meio sem graça.
O garoto em questão se chamava Tom. Loiro e com olhos tão azuis quanto aquas-marinhas. Fabi não via nada demais, a cena exigia um beijo (Romeu e Julieta planejavam fugir) e os dois cumpriram o escrito. Mas para Dutão era um novo amor, como os dos filmes que assistia com a amiga.
Na aula seguinte apareceu careca, não que fosse cabeludo antes, mas o cabelo crescera um pouco mais do que ele achava aceitável para um cara do Cachambi.
— Negão, careca e gay — Fabi o sacaneava. — Dutão, você tá parecendo um T-Rex, só que sem a cauda.
— Loira, de óculos e aparelho — Dutão refletia, com os olhos ferozes cravados nos dela. — Fabi, você é só mais uma nerd no mundo.
Assim, eles ficaram separados pela primeira vez na aula de teatro. Dutão não perdeu tempo e foi colar em Tom. Os dois conversaram muito. “Até que o loiro não é burro”, ele pensou.
Mas Fabi tinha uma tensão sexual era com o gordinho da turma: Péricles. Moreno com longas madeixas lisas que faziam lembrar Ronnie Von nos velhos tempos (mas só lembrar, mesmo). O problema é que era mais fácil ele ter um caso com Dutão do que com Fabi, apenas a coitada não enxergava isso, ou não queria.
Aconteceu que um dever em grupo para a aula seguinte reuniu Fabi, Tom, Péricles e Dutão em uma lanchonete do shopping, no Dia dos Namorados.
Se Drummond estivesse escrevendo isso, sairia algo como:

Tom amava Fabi
que flertava com Péricles
que estava afim de Dutão.

E o destino ainda preparava mais uma para os quatro amigos, pois não bastava Fabi ficar triste por estar sozinha nessa data, o ex-futuro-namorado precisava aparecer.
— Ruan! — ela exclamou, assustada, fazendo os três garotos se virarem para o que andava sozinho olhando as vitrines.
— Fabi? — ele olhos todos na mesa. — Tudo bem, galera? Eu não quero atrapalhar vocês não. Parecem tão... concentrados aí.
— Ih, Ruan, tem nada disso não. Senta aí — Dutão disse. — A gente só tá escolhendo uma cena para fazer na semana que vem — olhou para o garoto e suplicou: — Perdoa-me Por Me Traíres.
— Hã?! — todos se assustaram.
— O nome da peça do Nelson Rodrigues, pessoas displicentes. Fala aí, Ruan, e a namorada? Vai me dizer quem um cara assim, bonitão feito você tá sem ninguém. Hoje.
Ruan e Fabi trocaram um olhar tristonho.
— Estou.
Um brilho passou feito um raio de esperança pelos olhos da garota.
— Tá sem programa pra hoje, Fabi? — Ruan arriscou.
— Nós vamos ao cinema. Tem uma comédia romântica que ela quer ver.
— Ah, Dut... — Ruan foi interrompido.
— Eu nada! Quem falou que vai com ela é o Deus Nórdico aí — explicou apontando para Tom com o nariz.
— Você e ele vão...? Mesmo?
Tom viu a sua chance chegar, levantou e Fabi fez o mesmo.
— Vamos sim — o loiro confirmou, aproveitando para passar o braço pela cintura dela. — Estamos muito apaixonados, não é?
— Si-Sim! — Fabi hesitou, mas logo fez cara de apaixonada para Tom. — Estamos envolvidos há algum tempo — virou-se sorrindo para o ex-futuro-namorado. — Acontece, né, Ruan?
O olhar, o silêncio e o meneio de cabeça diziam “claro, sejam felizes”.
Mas Ruan apenas falou:
— Feliz Dia dos Namorados.
E quando ia embora, Dutão apimentou a cena com um grito que fez toda a praça de alimentação se virar para eles.
— Eu tenho que contar, Fabi!
— Dutão! Contar o quê?
— Tom, desculpa, mas... você é chifrudo! Pronto, falei.
A multidão apenas fez “uh”. Tom sabia que não namorava Fabi nem ninguém, a garota também tinha plena noção disso. Péricles estava lívido com as revelações, Ruan idem.
— Chifrudo? — Tom perguntou indignado, comprando a cena de Dutão para ver até onde ele ia. — Quem é o canalha?!
O careca apenas apontou para Péricles, que na mesma hora compreendeu que era tudo um “teatro da vida real”.
— Eu sim. Beijamos, abraçamos, pegamos, o diabo! — começou a  rir, já que era o vilão... — O loirinho é corno! Rá-rá-rá!
Fabi deu um tapa em Péricles com muita raiva. A multidão gemeu.
— Você não tinha o direito de contar! — algumas lágrimas brotavam.
Ruan não sabia se era mentira ou verdade, mas ficou ao lado de Tom.
— Foi ela quem pediu “vamos fazer aquele lá de corno? É manso” — deu uma risada nasal. — Pode ficar pra ti. É fria.
Péricles pegou a mochila e foi embora. Ruan jogou um olhar de alívio por não ter ficado com ela e também saiu dali.
Os três se olharam e caíram nas gargalhadas. Péricles e Ruan voltaram rindo também.
— Foi uma pegadinha, minha gente! — Dutão explicou para as pessoas da praça de alimentação e os seguranças que chegavam. — É só pra vocês pensarem mais antes de pular a cerca. A revelação é sempre pior.
Todos riram e aplaudiram.
— Eu nunca mais volto nesse shopping — Fabi disse por trás de um sorriso e alguns acenos, enrubescendo.
Ali ficaram os cinco, rindo, comendo e contando histórias como velhos amigos. Afinal, Dia dos Namorados sozinho ninguém passa.

Fim.

Bem, é isso!
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

#Resultado: Delicie-se com “Sushi” lendo “O Arquiteto do Esquecimento”


Olá!

Depois de 16 dias já temos o nome da pessoa que ganhou a promoção em parceria com o blog De Cabeça Para Baixo, Delicie-se com “Sushi” lendo “O Arquiteto do Esquecimento”.

Essa pessoa seguiu todas as regras, tuitou vorazmente e ganhou DOIS livros!!!




Parabéns, Paula C.!
E lembrando que você tem 3 dias para nos dar uma reposta, sinal de fumaça, dançar o ragatanga. hehehe
Caso contrário... novo sorteio.


Bem, é isso!
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terça-feira, 15 de maio de 2012

Promoção: Delicie-se com "Sushi" lendo o "Arquiteto do Esquecimento"



Os blogs De Cabeça Para Baixo e De Tudo Um Po(r)co se uniram e irão sortear dois livros. Um sortudo levará esses dois livros. (OBS: O LIVRO SUSHI É EDIÇÃO DE BOLSO). Quem ganhar está ciente disso. 

REGRAS:

*Seguir os dois blogs (De Tudo UmPo(r)co e De Cabeça Para Baixo) publicamente, clique na aba ao lado do Google conect.

*Ser residente no Brasil;

*Comentar neste post para validar a sua participação (Ou no blog da Carol, clicando aqui).

*Preencher o formulário, aqui

CHANCES EXTRAS:

*Seguir o @d_cabecapbaixo e o @drigordl no twitter.

*Comentar nos demais posts dos blogs APÓS O INÍCIO DA PROMOÇÃO - Preencher o formulário +2 vezesa cada comentário.

*Divulgou em redes sociais. "Quero ganhar os livros que o @d_cabecapbaixo e o @drigordl estão sorteando. Participe: http://migre.me/94ktq"

*A divulgação pode ser feita no Twitter de 3 em 3 horas e não vale tweets numerados.

*A promoção começa hoje 14/05 e o sorteio será realizado no dia 30/05 pelo site do Random.org

Bem, é isso!
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terça-feira, 3 de abril de 2012

[CONTO] O Motivo de Sempre


Olá!
Hoje é dia de um texto meu. Cuidado! Tá quentinho, acabei de escrever.
Espero que gostem e comentem.

~~x~~

— É o que eu preciso, o fogo. O fogo e um pote.
Margarida levou Chica Gulosa até a área dos fundos e entregou-lhe o velho balde de aço e uma caixinha de fósforos longos. Ali naquele lugar se daria a mandinga.
— A mulher jovem não irá aturá-lo como tu aturou — Chica disse com sua voz cansada, enquanto colocava as ervas dentro do balde. — Nenhuma atura. Ele não tem dinheiro, essa casa aqui é alugada...
— Mas, Mãe Chica, ele tem outros jeitos de prender uma mulher — Margarida respondeu, com a fala rápida. — Eu não suportaria ficar sem o meu Dwrvalino — disse, abanando-se com as mãos enquanto algumas lágrimas brilhavam.
— Não seja bobinha, Marga, mulher nova cansa rápido de homem mais velho. Além do mais, eles moram ali em Brasília. Não são nem vinte minutos de viagem.
— Eu sei, Mãe, mas... — a cara de choro deu lugar a uma expressão de desconfiança. — Calma aí, como tu sabe?
Chica Gulosa desviou o olhar para a mandinga que se fazia no balde: ervas, frutas vermelhas e fígado de cabra. Cru. Ela pegou a galinha d’Angola que trouxera do terreiro, lugar que até alguns anos antes de Jucelino chegar com seus candangos era um quilombo, e decapitou-a com um golpe certeiro da faca afiada. A cabeça caiu no chão e ela escorreu o sangue para o balde como uma garrafa de vinho tinto recém-aberta. Dizia palavras ininteligíveis.
— Todos no bairro sabem, uai, Dwrvalino disse pra Deus e o mundo que estava de saída pra viver na Capital.
Margarida engoliu essa resposta meio de qualquer jeito e ficou observando a cabeça que ainda se debatia no chão. Chutou. Ela pareceu dar um último suspiro antes de fechar os olhos.
“Deve ser o calor e o cheiro desse troço” pensou.
— Agora vamos às instruções. Quando o fogo acender, inale e mentalize aquela cadela longe de Dwrvalino. Em três dias tudo se resolverá — Chica Gulosa prometeu.
— Simples assim?
A outra assentiu levemente com a cabeça.
— Antes que eu possa dizer Jucelino Kubitiéqui rápido e sete vezes, ele vai tá de volta. Faça, Mãe Chica.
Chica Gulosa virou-se de costas para ela e esboçou um sorriso riscando o fósforo. Soltou-o na mistura, uma chama verde-azulada subiu duas vezes o tamanho do balde chamuscando teto.
Margarida chegou bem perto e inalou a fumaça, como Chica Gulosa mandara. Os olhos, unhas e língua ficaram negras, os cabelos secaram e a pele enrugou. Margarida tinha algumas rugas, mas sua aparência ficou a de uma mulher de trezentos anos que morou os últimos duzentos e cinquenta numa zona radioativa.
Mãe Chica? Ah, a velha Mãe Chica Gulosa... Essa foi recuperando a juventude, beleza e a pele delicadamente firme. Cabocla bela e formosa, Chica deixou Margarida se retorcendo no chão e atirou a mandinga pela casa.
Horas depois, quando o ônibus que pegou para Vitória passou pela estrada ao lado da casa de Margarida, as chamas verde-azuladas lambiam duas quadras de casas.


Fim.

~~x~~

Que final, hein?
Hahaha

Bem, é isso!
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Até...

quinta-feira, 29 de março de 2012

[RESENHA] Jogos Vorazes — Suzanne Collins


Olá!
Depois de dois meses sumido eu apareço com muitas novidades! =)
E pra começo de conversa venho falar do meu novo companheiro-impossível-de-largar... Jogos Vorazes. [sim, esse mesmo]

~~x~~


Título Original: “Hunger Games”
Título no Brasil: “Jogos Vorazes”
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano da publicação original: 2008
Gênero: Sobreviventes/Programa de Televisão/Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 399
Nota: 4 oincs (ótimo)

No futuro, após o mundo ser assolado por enchentes, guerras e toda a sorte de desventuras, a antiga América do Norte se une em um único país: Panem. Que é dividido em treze distritos mais a Capital, cada um com uma função para o bem comum.
Mas setenta e cinco anos antes do começo da história, o Distrito Treze se levantou contra a Capital e foi obliterado; assim os outros doze distritos foram domados pela irascível Capital. Para que nenhum deles se levantasse outra vez foram criados os Jogos Vorazes: um reality show onde vinte e quatro adolescentes (tributos), um menino e uma menina de cada distrito, são colocados em uma arena para uma batalha sangrenta de onde apenas um sai vivo.


Eu descobri essa história pelo site Omelete, quando eles deram a notícia da adaptação para o cinema, em 2010. Devo confessar que num primeiro momento não me chamou a atenção, por ser uma história de um futuro catastrófico e pessoas lutando até a morte numa espécie de BBB do mal. O tempo foi passando e as pessoas vinham me falar cada vez mais maravilhadas com a narrativa descabeladoramente viciante de Suzanne Collins.
O fato é que eu fiquei tão curioso que comecei a pesquisar sobre, entrei em concursos de outros blogs para ganhar a trilogia... e nada.
Até que duas semanas atrás o Submarino veio com uma promoção muito boa, e eu já estava me contorcendo para ler JV, comprei.

CUIDADO! SPOILERS!

Agora vem a segunda parte da confissão, hahaha.
Num primeiro momento eu quase me arrependi de ter comprado os três de uma única vez, pois a narrativa é meio lerda, mas eu tenho uma teoria infalível: “todos os livros ficam bons a partir do terceiro capítulo”. Assim foi.
A cada nova página, parágrafo e detalhe, Katniss Everdeen me conquistou com seu jeito forte e seu drama pessoal. Me apaixonei com o jeito como Suzanne consegue passar a fome e a miséria de uma maneira tão real que eu sentia apertos no estômago.
Imagens lindas, personagens inesquecíveis [como não odiar Effie Trinket e seu jeito fútil para amá-la poucas páginas depois pelo mesmo motivo?] e o velho e bom dilema romântico. Ingredientes conhecidos de todos nós, seja em livros, filmes ou novelas.
No momento em que Katniss se voluntaria para os sangrentos Jogos à troco da irmã mais nova ficar sã e salva no Distrito 12 tudo muda. Mas o seu par é o filho do padeiro, Peeta Mellark, o garoto que salvou ela e a família de morrer de inanição quando lhe deu dois pães meio queimados.
Agora, ela e Peeta terão de enfrentar a maníaca arena dos Jogos da Capital para encontrar muitos perigos e alguns companheiros que podem mudar os rumos não apenas da 74ª edição dos Jogos Vorazes, mas de toda a Panem.
Tudo em Jogos Vorazes faz sentido, desde a Capital fascista até a futilidade amável de Effie. Um leque de personagens que não cansam de nos surpreender [um viva à Peeta!] e mudar de planos e direções sem dar uma única pista antes.
A trilogia de Suzanne Collins conseguiu se tornar a que mais me marcou desde Fronteiras do Universo, agora existem duas histórias que realmente fazem sentido.
Só que em Fronteiras do Universo o romance aparece no final do último livro, e não faz falta nos dois primeiros; em Jogos Vorazes o romance se torna o fio condutor da ação, pois sem ele a história ficaria muito densa e pesada.
Se J. K. Rowling é uma bruxa, Suzanne Collins é uma maga!
hahahahaha

A versão cinematográfica de Jogos Vorazes estreou Sexta passada e vale muito a pena assistir.

Resenha de Em Chamas (a continuação de JV)
Resenha de A Esperança (o final da trilogia JV)

Bem, é isso!
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sábado, 28 de janeiro de 2012

[CRÍTICA] Deixe-Me Entrar — lindo com mais do mesmo


Olá!

Acabei de assistir esse filme e fiquei louco para comentar o mais rapidamente possível!
hahaha

Título Original"Let Me In"
Título Brasileiro"Deixe-Me Entrar"
DiretorMatt Reeves
Ano2010     Duração116min
Nota: 4,0 oincs (muito bom)

Uma história de amor e terror, "versão" estadunidense do filme sueco "Deixa Ela Entrar" de 2008 (que ganhou prêmios mundo afora e eu adorei), que por sua vez (e isso eu descobri agora, rs) é baseado no livro Lat den rätte komma in (Let The Right One In) do escritor sueco John Ajvide Lindqvist.
Dessa vez acontece em Los Alamos, Novo México, 1983. Owen é um menino de doze anos constantemente espancado por um valentão de sua turma do colégio. Quando o apartamento ao lado do seu é ocupado por uma menina loira de doze anos e o pai dela, começam a acontecer misteriosos e macabros assassinatos nos quais as vítimas são encontradas totalmente sem sangue. Após a morte do "pai" de Abby, Owen começa a ter certeza que a menina, na verdade, é uma vampira.

Se você acha que essa história é boa... acertou em cheio. Diálogos bem construídos, trama envolvente e vampiros! Claro, sempre eles, são o xodó do planeta Terra nessa década, hahaha. Mas essa história não é um Crepúsculo da vida (eu li e assisti todos da trama de Isabella Swan, não me julguem) e por experiência própria digo que é melhor.
Melhor na trama e porque esses vampiros não são purpurinados, rs.
Voltando ao foco...
Os cenários do filme sueco de 2008 foram totalmente reproduzidos pela produção hollywoodiana (simplesmente uma cópia). Se ele fosse reproduzido daqui uns dez ou quinze anos seria uma boa, mas dois anos depois da versão original foi meio precipitado.
Os estúdios de Los Angeles devem ter enchido os olhos com a fama e o prestígio que a trama sueca conseguiu. Sendo assim, deveriam, pelo menos, ter sido mais fiéis ao livro. Pelo que li aqui uma parte da história da vampira não foi contada.
Erros e erros que se tornam pequenos demais diante da belíssima e cativante história da vampirinha que tem doze anos há muitos séculos. Vale a pena conferir as duas versões cinematográficas.
Pelo que vi não existe versão em português do livro. =(

Confira o trailer:


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até...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

[RESENHA] O Segredo do Vale da Lua — Elizabeth Goudge


Olá!
 Abrindo os trabalhos de 2012 vamos a um livro que terminei de ler essa semana.
Uma fábula onde as boas tramas nos levam a resoluções previsíveis.

~~x~~

Título Original: “The Little White Horse”
Título no Brasil: “O Segredo do Vale da Lua”
Autora: Elizabeth Goudge
Editora: WMF Martins Fontes
Ano da publicação original: 1946
Gênero: Fantasia
Nº de páginas: 213
Nota: 3 oincs (regular)

Na segunda metade do séc XIX, a órfã Maria Merryweather e sua babá, srta. Heliotrópio, com o cachorrinho Wiggins se vêem obrigados a irem de mala e cuia para a interiorana cidade de Silverydew, no vale de Moonacre.
Um lugar antigo, isolado e cheio de segredos e histórias que fazem todos se arrepiarem.
Maria e a Srta. Heliotrópio vão morar no solar do primo distante da menina, Sir Benjamin Merryweather, um homem de certa idade e que tem muitas mágoas na vida.

Assim começa uma aventura que tem bons personagens e uma trama tão inocente que chega encantar. Adaptado para o cinema em 2008, O Segredo do Vale da Lua, se faz mais impressionante na telona.
O livro tem uma mitologia própria. E vendo pela data em que foi publicado não me espantaria que J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis tenham tido em Elizabeth Goudge uma musa inspiradora. Todos sabem que Tolkien e Lewis se reuniam com outros escritores nos pubs da Londres do pós-guerra, todos escreviam sobre realismo fantástico, mundos paralelos e realidades alternativas, mas se Elizabeth era uma companheira deles... isso eu não sei.
Pelo texto de abertura percebemos que a história se trata de uma aventura mágica sobre um Cavalinho Branco com um chifre na testa (também conhecido como unicórnio), e, não demoramos para perceber porque este era o livro preferido de J. K. Rowling na infância.
Lúdico, divertido, misterioso, e romântico ele nos tira da nossa realidade, assim como as histórias dos outros que citei aqui, e nos vemos em um mundo à parte: o Reino do Vale de Moonacre, lar da trágica e bela história da Princesa da Lua que uniu Silverydew e os Homens do Bosque Sombrio quando se casou com Sir Wrolf, num passado muito distante. Porém, uma série de desastres e traições fez com que eles se separassem e, desde então, jamais um Merryweather do dia e uma Merryweather da noite conseguiram se casar e viver feliz até o fim dos dias.
Mas quando Maria chega, todas as fichas se depositam nela, a nova Donzela da Lua. Conseguirá Maria salvar Moonacre e arrancar a maldade do coração dos Homens do Bosque Sombrio?
A trama se desenrola deliciosamente rápida e com algumas reviravoltas e revelações que se mostram interessantes.
Descubra a história que Elizabeth Goudge escreveu e delicie-se com as aventuras de Maria Merryweather e seus fieis escudeiros.
E o lema da família Merryweather resume o espírito dessa fábula: a alma valente e o espírito puro, com o coração alegre e amoroso, herdarão juntos o reino.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E-mail #1 — Não Vou Lhe Desejar Um Feliz 2012

CALMA
Olá!
É só o título, hehehe, claro que eu desejo que 2012 não lhe seja um ano ingrato.
Nesse pirmeiro post do ano da graça de 2012 eu decidi compartilhar com vocês um texto simplesmente maravilhoso que eu recebi por e-mail.
~~x~~

Não vou desejar que nesse ano encontre paz e felicidade permanentes.
Não vou desejar que supere todas as suas metas e vença todos os desafios, encontre alegria no amor, fique rico e seja sempre a pessoa mais linda e simpática do planeta. Mas vou desejar saúde. Porque com saúde não se brinca.
Não vou desejar que 2012 seja o melhor ano de todos os anos de sua vida. 366 dias são muito pouco para todas as conquistas, todos os desafios e tudo o mais que deseja fazer, ser e ter.
Esse ano, quero desejar outra coisa.
Desejo que se lembre de todas as conquistas que teve. Que olhe para trás e veja tudo o que foi aprendido, se lembre de todas as pessoas que apoiaram e quem você foi em todas essas situações.
Que determine a vida que quer levar. De repente não é a que está levando agora, a que seus pais querem que leve. Ou seu amor. Ou seus amigos. Ou sua comunidade. Pare e pense na vida que você quer ter.
Escolha as pessoas que lhe acompanharão. Aquelas que agregam, que lhe dão apoio em todos os momentos. Escolha as que quer ao seu lado e querem estar ao seu lado.
Descubra o que lhe dá prazer e trabalhe para que seja constante em seu dia-a-dia. Faça o que você ama e ame o que faz
Reconheça as características pessoais que não gosta e aprenda a mudá-las (ou aceitá-las). Você pode ser uma pessoa melhor todos os dias. Porque quem tu quer ser já está dentro de ti. Então, procure. Insista e não desista.
Sim, um ano inteiro é muito pouco para tantos desejos. Então, vamos lá. Procure dentro de ti a força que precisa. Suspire fundo. Comece. Agora.
Ei, sua vida está esperando.
Feliz vida para você!

 (Autor Desconhecido)
~~x~~
Lindo, não?
Feliz Vida, e que 2012 seja o começo de uma nova realidade pra ti!
Bem, é isso.
Sigam-me os bons: @drigordl
até...