[RESENHA] A Esperança — Suzanne Collins

Olá!

O que eu fiz em dois meses? Bem, escrevendo e decorando texto do teatro, mas isso eu explico em outro post.

Antes de mais nada, se aparecerem spoilers, foi por pura ânsia deste que escreve. hehehe

Guerra, revolução, mortes, os inimigos da Capital, corrupção, amor e reviravoltas surpreendentes.

Sim, porqueiros, Panem está em chamas.

~~x~~

Título Original: “Mockingjay”

Título no Brasil: “A Esperança”

Autora: Suzanne Collins

Editora: Rocco Jovens Leitores

Ano da publicação original: 2010

Gênero: Rebeliões/ Relações Humanas/ Ficção Científica Norte-Americana

Nº de páginas: 424

Nota: 5 oincs (excelente!) >_<

Houve um Massacre. Katniss Everdeen destruiu a Cornucópia, mas mais uma vez não conseguiu salvar Peeta Mellark, e Haymitch tinha planos mais vorazes que os Jogos. Agora que desembarcou no Distrito 13, Katniss se vê em um lugar onde esperam dela mais do que ninguém nunca esperou. O povo a elegeu como o Tordo, mas ela quer este posto? Ela quer realmente liderar os rebeldes em uma luta brutal contra a Capital?

Mas o medo trava ou catalisa as rebeliões?

Gale está mudado, a recente guerra o transformou. Agora com Peeta em perigo real e longe dela, terá o amigo de caçada uma real chance com a heroína? Valerá a pena lutar contra a Capital e o presidente Coriolanus Snow?

Foi fantástico abrir A Esperança e perceber que a Suzanne Collins não fez mais um início maçante, e sim continuou a narrativa desembestada e rápida do final de Em Chamas.

O livro se baseia em três pontos:

1º: eu não salvei Peeta, alguns morreram, outros estão sendo torturados;

2º: meu Deus, aqui é o Distrito 13?!;

3º: essas pessoas confiam muito em mim, mas tenho medo de falhar.

Sim, o Distrito 13 não foi obliterado há 75 anos como todos imaginavam e por todos esses anos permaneceu vivo em instalações subterrâneas. Tudo funciona metódica e rotineiramente perfeito. Não há subnutrição, não falta nada, pois tudo é contado e medido.

Mas, como todos na trama de Suzanne, o Distrito 13 também tem os seus personagens obscuros e planos secretos.

Como disse antes, o último volume da saga Jogos Vorazes tem um ritmo que já começa palpitante e só aumenta no decorrer da trama; as viradas cada vez mais surpreendentes; os personagens, ou carismáticos, ou odiáveis, ou dúbios. Tudo isso somado a uma história envolvente que te faz virar as páginas vorazmente ansiando sempre por mais.

Claro, há os pontos contra como muitas mortes desnecessárias e uma cena cruel demais no clímax.

Acabamos aceitando tudo isso pelo simples fato de que é uma guerra, e nelas há mortes desnecessárias, há perdas humanas irreparáveis. Por que num livro seria diferente se a história se passa num futuro pós-apocalíptico? E o tema central é um reality onde adolescentes se matam para que outros se divirtam? Eu vejo os Jogos Vorazes como um grande UFC.

O grande mote do livro se torna: o que Peeta fará a seguir? E não podemos deixar de conferir, pois a história é redonda, sem furos. Simplesmente é o fim da trilogia sem deixar espaço para um quarto livro. O final é muito lindo, perfeito e apaixonante. Tem beijo final e tudo!

Todos que comparam JV com Crepúsculo não sabem a heresia literária que estão cometendo. Não existe essa de “Crepúsculo das selvas”, É JOGO DA IMPRENSA ISSO! São histórias completamente distintas. Enquanto Crepúsculo é fantasia, Jogos Vorazes é uma história que pode muito bem ser tomada como real.

Enfim, já estou me repetindo, Suzanne Collins fecha a trilogia brilhantemente e já deixou sua marca na vida de milhões de leitores. Marcas boas, claro! E nos pensar muito em como é bom ter uma democracia e na necessidade de nos permitirmos confiar na politica.

Verdade ou mentira? Trilogia Jogos Vorazes é algo para se guardar na estante com carinho até o fim da vida.

 Lembre-se:

“Nada é certo e tudo pode mudar antes do fim.”

 ~~x~~

Deixe nos comentários a tua opinião sobre esta empolgante saga ;)

Resenha de Jogos Vorazes

Resenha de Em Chamas

Logo teremos as de O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo.

Bem, é isso!

Sigam-me os bons: @drigodl.

até...