Olá!
Crítica política, reality show,
corrupção, amor e reviravoltas surpreendentes.
Sim, porqueiros, estão de volta os
Jogos Vorazes!
~~x~~
Título Original: “Catching Fire”
Editora: Rocco Jovens
Leitores
Ano da publicação original: 2009
Gênero: Rebeliões/Programa de
Televisão/Relações Humanas/Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 413
Nota: 4,5 oincs (ótimo)
O improvável aconteceu: a última
edição dos Jogos Vorazes teve dois vencedores, Peeta Mellark e Katniss
Everdeen. Um punhado de amoras começou a incitar a população de Panem contra a irascível
Capital, mas o presidente Coriolanus Snow tem planos para impedir que a ordem
seja rompida.
Enquanto Katniss e Peeta precisam
continuar com o teatro de casal apaixonado [o que faz os dois desconfiaram cada
dia mais que esse amor seja real], os eventos e o poder podem obrigá-los a
voltar para a Cornucópia.
Mas isso não seria contra todas
as regras dos Jogos?
Quando Jogos Vorazes termina, ficamos com aquela sensação de fim de livro “terminou,
mas podia ter uma continuação”, e tem!
Suzanne Collins trama uma
história mais visceral do que a anterior [o que é meio impossível se comparada à
sequência de inanição de Katniss no começo do 1º livro] e continua com as
reviravoltas características da trilogia.
O começo é tão maçante quanto JV [não me batam], mas após o castigo de
Gale tudo retoma o velho ritmo incontrolável e a dúvida de Katniss se torna a
nossa própria dúvida “amo Peeta, que perdeu uma perna por mim? Ou amo Gale, que
conheço desde os tempos de vacas magras?”.
Só que a trilogia Jogos Vorazes é muito mais profunda e
filosófica do que uma dúvida amorosa. Temos crítica política, corrupção, jogos
de poder, traição e uma trama que só é visível [e notamos o quanto fomos
manipulados] no ultimo capítulo. Há elementos que fazem a história da senhora Collins
ser tão mágica quanto Harry Potter e
tão magnífica quando Fronteiras do
Universo; são fatores que apenas o leitor consegue definir, pois qualquer
adjetivo é pouco perto do que a trilogia de Collins nos proporciona.
Não é apenas mais uma história
dita “viciante”, são três livros que, juntos, formam uma trama em constante
movimento, mesmo quando parada. Pois é, só lendo para entender, hahaha.
Claro que nenhuma trama é tão mortal
que não possa ter espaço para romances e dúvidas existenciais. Eu sempre fui do
time dos que torcem para Peeta Mellark conseguir ficar com Katniss. E a cena do
piquenique no alto dum prédio na Capital é a minha cena de romance preferida.
Haymitch, bêbado e sempre com
os seus próprios planos; Effie, eficiente, mas à serviço do show biz; e novos personagens que conquistam
nossos sentimentos [bons e ruins] logo que aparecem.
Destaco Joahnna Mason e Finnik
Odair, que em minha opinião é, a personagem perfeita para Matthew Mcconaughey.
Uma leitura que não é apenas um
passatempo, mas uma lição de vida.
Tic-tac. Tic-tac. Tic-tac.
Que os Jogos recomecem!
~~x~~
Logo teremos as de O Prisioneiro de Azkaban e O Cálice de Fogo.
Bem, é isso!
Sigam-me os bons: @drigodl.
até...
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