Olá!
Onze anos depois,
somos sugados outra vez à Terra-Média e nos espantamos com suas belas
criaturas, paisagens perfeitas e vilões funestos.
Título Original: "The Hobbit — An Unexpected
Journey"
Diretor: Peter
Jackson
Ano: 2012
Duração: 169min
Nota: 5 oincs (perfeito)
O último reino anão do leste foi dominado e devastado pelo terrível dragão
Smaug, que acabou roubando todo o ouro dos anões. Muitos anos se passaram e
Gandalf, o Cinzento, um mago poderoso e amigo de todos os povos justos da
Terra-Média, vai até o Condado e convida Bilbo Bolseiro para uma grande aventura
até a longínqua Montanha Solitária.
A vida do hobbit Bilbo é virada do avesso quando treze anões chegam para
jantar em sua toca e fazem a maior bagunça. Thorin Escudo de Carvaho, o
príncipe anão e herdeiro do ouro roubado por Smaug, quer reaver o que lhe é de
direito. Para isso precisa de um ladrão, e Gandalf elegeu o hobbit para tal
feito épico.
E é aí que a magia insana de Peter Jackson nos joga sem piedade nas
Terras Ermas... e nós adoramos estar lá! Já estivemos por três filmes e voltar
em uma nova empreitada pela Terra-Média é fantástico.
Há cerca de três anos, quando Guillermo del Toro assumiu a direção dos
até então dois filmes que adaptariam o romance fantástico O Hobbit, eu fiquei super feliz, pois é um diretor que eu já tinha
em alta estima pelo trabalho em O
Labirinto do Fauno e nos dois Hellboy.
Então aconteceu a brusca virada: Guillermo teve de sair da produção e o
produtor e diretor da trilogia do Anel, Peter Jackson, assumiu a cadeira da
direção.
A meu ver perdemos um grande diretor que enriqueceria a Terra-Média ainda
mais, mas recuperamos um que está fazendo os seis filmes terem uma conexão real
criando uma hexalogia. Estamos vivenciando o nascimento de um Star Wars sem ultra-tecnologias, hahaha.
De novidades técnicas mesmo, apenas o 3D e os 48 quadros por segundo; unindo-as
transforma a experiência em algo perfeito. O resto foi um aprimoramento do que
vimos há onze anos na trilogia do Anel: orcs mais reais e nojentos, um Gollum
mais vívido, criaturas tão perfeitas... os trolls são de um asco palpável,
diga-se de passagem.
O roteiro foi bem adaptado, a única parte da produção onde o nome de
Guillermo del Toro permaneceu.
Para quem não leu o livro, pode parecer uma narrativa meio arrastada em
certos pontos, com cenas mais longas do que o bom senso pede, mas Peter fez o
filme para os fãs de J. R. R. Tolkien e da geração que cresceu assistindo e
lendo a Terra-Média.
As cenas extras que servem como costura para os acontecimentos da grande
guerra de O Senhor dos Aneis são
apenas as de Radagast (que não aparece em nenhum momento de nenhum livro), do
Necromante e a da reunião do Conselho, em Valfenda (com as presenças ilustres do
mago Saruman, o Branco e da belíssima Senhora-Elfa Galadriel).
E como toda grande saga precisa
de um vilão, Peter Jackson aumentou a personagem do maníaco orc Azog como
arqui-inimigo do justo Thorin Escudo de Carvalho. Achei justo, com o perdão do
trocadilho, hehehe.
Sem nenhum ponto negativo para quem consegue mergulhar de cabeça na
história, O Hobbit — Uma Jornada Inesperada
é o melhor filme do final da Primavera e promete estender seu sucesso Verão adentro.
Assista o trailer abaixo e vá ao cinema mais próximo. Se não estiver em
48 quadros por segundo, o 3D já te garante uma experiência ótima.
Bem, é isso!
Sigam-me os
bons: @drigodl
até...
O Hobbit é um filme extraordinariamente perfeito! :-D
ResponderExcluirConcordo, Matheus.
ResponderExcluirÉ um filme que vale o preço do ingresso.
até...