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domingo, 30 de dezembro de 2012

[CRÍTICA] O Hobbit — Uma Jornada Inesperada | Vamos viver uma aventura épica?


Olá!
Onze anos depois, somos sugados outra vez à Terra-Média e nos espantamos com suas belas criaturas, paisagens perfeitas e vilões funestos.


Título Original"The Hobbit — An Unexpected Journey"
DiretorPeter Jackson
Ano2012     Duração169min
Nota: 5 oincs (perfeito)


O último reino anão do leste foi dominado e devastado pelo terrível dragão Smaug, que acabou roubando todo o ouro dos anões. Muitos anos se passaram e Gandalf, o Cinzento, um mago poderoso e amigo de todos os povos justos da Terra-Média, vai até o Condado e convida Bilbo Bolseiro para uma grande aventura até a longínqua Montanha Solitária.
A vida do hobbit Bilbo é virada do avesso quando treze anões chegam para jantar em sua toca e fazem a maior bagunça. Thorin Escudo de Carvaho, o príncipe anão e herdeiro do ouro roubado por Smaug, quer reaver o que lhe é de direito. Para isso precisa de um ladrão, e Gandalf elegeu o hobbit para tal feito épico.
E é aí que a magia insana de Peter Jackson nos joga sem piedade nas Terras Ermas... e nós adoramos estar lá! Já estivemos por três filmes e voltar em uma nova empreitada pela Terra-Média é fantástico.
Há cerca de três anos, quando Guillermo del Toro assumiu a direção dos até então dois filmes que adaptariam o romance fantástico O Hobbit, eu fiquei super feliz, pois é um diretor que eu já tinha em alta estima pelo trabalho em O Labirinto do Fauno e nos dois Hellboy. Então aconteceu a brusca virada: Guillermo teve de sair da produção e o produtor e diretor da trilogia do Anel, Peter Jackson, assumiu a cadeira da direção.
A meu ver perdemos um grande diretor que enriqueceria a Terra-Média ainda mais, mas recuperamos um que está fazendo os seis filmes terem uma conexão real criando uma hexalogia. Estamos vivenciando o nascimento de um Star Wars sem ultra-tecnologias, hahaha.
De novidades técnicas mesmo, apenas o 3D e os 48 quadros por segundo; unindo-as transforma a experiência em algo perfeito. O resto foi um aprimoramento do que vimos há onze anos na trilogia do Anel: orcs mais reais e nojentos, um Gollum mais vívido, criaturas tão perfeitas... os trolls são de um asco palpável, diga-se de passagem.
O roteiro foi bem adaptado, a única parte da produção onde o nome de Guillermo del Toro permaneceu.
Para quem não leu o livro, pode parecer uma narrativa meio arrastada em certos pontos, com cenas mais longas do que o bom senso pede, mas Peter fez o filme para os fãs de J. R. R. Tolkien e da geração que cresceu assistindo e lendo a Terra-Média.
As cenas extras que servem como costura para os acontecimentos da grande guerra de O Senhor dos Aneis são apenas as de Radagast (que não aparece em nenhum momento de nenhum livro), do Necromante e a da reunião do Conselho, em Valfenda (com as presenças ilustres do mago Saruman, o Branco e da belíssima Senhora-Elfa Galadriel).
E como toda grande saga precisa de um vilão, Peter Jackson aumentou a personagem do maníaco orc Azog como arqui-inimigo do justo Thorin Escudo de Carvalho. Achei justo, com o perdão do trocadilho, hehehe.
Sem nenhum ponto negativo para quem consegue mergulhar de cabeça na história, O Hobbit — Uma Jornada Inesperada é o melhor filme do final da Primavera e promete estender seu sucesso Verão adentro.

Assista o trailer abaixo e vá ao cinema mais próximo. Se não estiver em 48 quadros por segundo, o 3D já te garante uma experiência ótima.





Bem, é isso!
Sigam-me os bons: @drigodl
até...

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