Olá!
Depois
de dois meses sumido eu apareço com muitas novidades! =)
E
pra começo de conversa venho falar do meu novo companheiro-impossível-de-largar...
Jogos Vorazes. [sim, esse mesmo]
~~x~~
Título Original:
“Hunger
Games”
Título no
Brasil: “Jogos Vorazes”
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco Jovens Leitores
Ano da
publicação original: 2008
Gênero: Sobreviventes/Programa de
Televisão/Ficção Científica Norte-Americana
Nº de páginas: 399
Nota: 4 oincs (ótimo)
No futuro, após
o mundo ser assolado por enchentes, guerras e toda a sorte de desventuras, a antiga América do Norte se une em um único país: Panem. Que é
dividido em treze distritos mais a Capital, cada um com uma função para o bem
comum.
Mas setenta e
cinco anos antes do começo da história, o Distrito Treze se levantou contra a
Capital e foi obliterado; assim os outros doze distritos foram domados pela
irascível Capital. Para que nenhum deles se levantasse outra vez foram criados
os Jogos Vorazes: um reality
show onde vinte e quatro adolescentes
(tributos), um menino e uma menina de cada distrito, são colocados em uma arena
para uma batalha sangrenta de onde apenas um sai vivo.
Eu
descobri essa história pelo site Omelete, quando eles deram a notícia da
adaptação para o cinema, em 2010. Devo confessar que num primeiro momento não
me chamou a atenção, por ser uma história de um futuro catastrófico e pessoas
lutando até a morte numa espécie de BBB do mal. O tempo foi passando e as
pessoas vinham me falar cada vez mais maravilhadas com a narrativa
descabeladoramente viciante de Suzanne Collins.
O
fato é que eu fiquei tão curioso que comecei a pesquisar sobre, entrei em
concursos de outros blogs para ganhar a trilogia... e nada.
Até
que duas semanas atrás o Submarino veio com uma promoção muito boa, e eu já estava
me contorcendo para ler JV, comprei.
CUIDADO! SPOILERS!
Agora
vem a segunda parte da confissão, hahaha.
Num
primeiro momento eu quase me arrependi de ter comprado os três de uma única vez,
pois a narrativa é meio lerda, mas eu tenho uma teoria infalível: “todos os
livros ficam bons a partir do terceiro capítulo”. Assim foi.
A
cada nova página, parágrafo e detalhe, Katniss Everdeen me conquistou com seu
jeito forte e seu drama pessoal. Me apaixonei com o jeito como Suzanne consegue
passar a fome e a miséria de uma maneira tão real que eu sentia apertos no
estômago.
Imagens
lindas, personagens inesquecíveis [como não odiar Effie Trinket e seu jeito fútil
para amá-la poucas páginas depois pelo mesmo motivo?] e o velho e bom dilema romântico. Ingredientes
conhecidos de todos nós, seja em livros, filmes ou novelas.
No
momento em que Katniss se voluntaria para os sangrentos Jogos à troco da irmã
mais nova ficar sã e salva no Distrito 12 tudo muda. Mas o seu par é o filho do
padeiro, Peeta Mellark, o garoto que salvou ela e a família de morrer de
inanição quando lhe deu dois pães meio queimados.
Agora,
ela e Peeta terão de enfrentar a maníaca arena dos Jogos da Capital para
encontrar muitos perigos e alguns companheiros que podem mudar os rumos não
apenas da 74ª edição dos Jogos Vorazes, mas de toda a Panem.
Tudo
em Jogos Vorazes faz sentido, desde a Capital fascista até a futilidade amável de
Effie. Um leque de personagens que não cansam de nos surpreender [um viva à Peeta!]
e mudar de planos e direções sem dar uma única pista antes.
A
trilogia de Suzanne Collins conseguiu se tornar a que mais me marcou desde Fronteiras do Universo, agora existem
duas histórias que realmente fazem sentido.
Só
que em Fronteiras do Universo o
romance aparece no final do último livro, e não faz falta nos dois primeiros;
em Jogos Vorazes o romance se torna o fio condutor da ação,
pois sem ele a história ficaria muito densa e pesada.
Se
J. K. Rowling é uma bruxa, Suzanne Collins é uma maga!
hahahahaha
A
versão cinematográfica de Jogos Vorazes estreou Sexta passada e vale muito a
pena assistir.
Bem,
é isso!
Sigam-me
os bons: @drigodl
Até...
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