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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gotas Aleatórias #1 - Máscaras da Oi


Olá!
Eu estava sentindo falta daqueles posts como fiz quando retomei o blog. Então...
Hoje vamos falar um pouco de tudo.
Tem o declínio de “Máscaras”  e o chip possuído da Oi.

~~x~~

> “Máscaras” vs. Record

Como vocês devem ter visto pela internet essa semana, a Record decidiu encurtar a trama de despedida de Lauro César Muniz. O homem responsável por sucessos da Globo e da Record tais como: Zazá (cadê Zazá?), Poder Paralelo (quem é o guri?), Roda de Fogo (como uma deusaaa/você me mantém) e Chiquinha Gonzaga parece que perdeu mão.
Segundo os números oficiais do IBOPE, a atual novela das 23h da Record perdeu mais da metade da ótima antecessora, Vidas Em Jogo de Cristianne Fridman, e foi brutalmente reduzida. Quando entrou no ar, em Março, Máscaras tinha previsão de ficar por uns 220 capítulos, agora terá no máximo 120.
O elenco não é de iniciantes não! Tem nomes poderosos como Jonas Bloch, Paloma Duarte, Benvindo Siqueira, Raul Gazola e muitos outros.
E a emissora já fez a fila andar e ordenou que Gisele Joras (a responsável pela ótima Amor e Intrigas) prepare a sua novela para estrear em Outubro!
Tu pensa: caraca, mas é muito pouco tempo pra armar um circo todo que é necessário pra uma novela. De fato é. Mas nenhum autor fica parado, e a Gisele tem uma história (ainda sem título) que todos esperam que recupere a audiência do horário.

Eu, como escritor, estou achando fascinante essa dança das cadeiras na emissora paulista. Mas por outro lado deve ser um choque ter de arrumar um elenco e preparar tudo para estrear em quatro meses.
Só posso dizer: boa sorte, Gisele Joras! E mandar boas vibrações.


> Chip possuído da Oi

Meu celular e os chips da Oi realmente não são bons amigos. Logo que ganhei de aniversário no ano passado, ele mastigou o chip que eu tinha.
Tudo bem, comprei outro, continuei com o mesmo número e nunca o tirei lá de dentro. Mas, agora no final de Maio, o chip resolveu não ser reconhecido pelo celular.
Só que eu dei meu jeitinho brasileiro e reiniciava o celular para recuperar o sinal. Funcionava, mas já tava de saco cheio. Daí tive que trocar.
Fui com meu pai até o shopping de Botafogo, na loja da Oi. Daí o moço falou que o sistema estava bugado e somente a loja da Nossa Sra. de Copacabana com Siqueira Campos estava fazendo esse serviço, pois o meu número é original da Vivo (ou seja, portabilidade).
Resumo: apenas uma única loja em todo o Rio de Janeiro estava apta a fazer o serviço de trocar chips da Oi com números originários de outras operadoras.
Quando cheguei na tal outra loja a moça me disse: “ele não fez porque não quis, já passou essa conversa em outras pessoas”.
Se eu não trabalhasse em Copacabana e não fosse ali perto, eu voltava em Botafogo pra fazer um barraco.
Mas tudo bem, agora meu celular está normal. =)


Bem, é isso!
Sigam-me os bons: @drigordl.

até...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

[CONTO] Os Cabeludos Segredos do Careca


Olá!
Olha eu de novo falando que serei menos displicente com o DT1P, hehehe
Pois bem, vamos de conto de novo?
Essa semana posto uma resenha ou uma crítica pra vocês comentarem.

Well, esse é o meu jeito de desejar Feliz Dia de Sto. Antônio!

~~x~~

Fabi e Dutão, seu amigo gay, estavam passeando no shopping e tomando sorvete quando viram um casal da mesma sala deles.
— Eu acho que aqueles dois estão tendo um caso.
— Caso? Nããão. Mentira! Ele com uma garota? Sei. Ele é gay, sua bobinha.
— Ruan não é gay! — ela protestou. — Até me pediu em namoro ontem — confidenciou.
— Então, amiga, ele é bi.
Fabi enfiou uma colherada do seu sorvete na boca de Dutão.
Assim eram as tardes deles: passear, fofocar, ir ao cinema e chorar com um filme romântico qualquer regado a muita pipoca e refris imensos. De vez em quando Fabi conseguia um namorado e ia, de propósito, assistir à filmes de terror só para agarrar o rapaz desavisado.
Dutão tinha desistido do colégio e fez um supletivo.
— Livre da rotina de estudante! — comemorou ao se formar.
Só que a professora de artes adorava as interpretações dele e o chamou para fazer um curso de teatro onde ela era a coordenadora. Por consequência, Fabi veio no pacote.
Na terceira semana do curso, ela fez uma cena de beijo.
— Fabi que beijão! — Dutão vibrava, contido para não chamar muita atenção. — Eu nunca te vi tão... tão... Ah, não sei. Tipo perfeita, ali — apontou para o palco e desistiu de falar.
— Eu sei — ela concordou, meio sem graça.
O garoto em questão se chamava Tom. Loiro e com olhos tão azuis quanto aquas-marinhas. Fabi não via nada demais, a cena exigia um beijo (Romeu e Julieta planejavam fugir) e os dois cumpriram o escrito. Mas para Dutão era um novo amor, como os dos filmes que assistia com a amiga.
Na aula seguinte apareceu careca, não que fosse cabeludo antes, mas o cabelo crescera um pouco mais do que ele achava aceitável para um cara do Cachambi.
— Negão, careca e gay — Fabi o sacaneava. — Dutão, você tá parecendo um T-Rex, só que sem a cauda.
— Loira, de óculos e aparelho — Dutão refletia, com os olhos ferozes cravados nos dela. — Fabi, você é só mais uma nerd no mundo.
Assim, eles ficaram separados pela primeira vez na aula de teatro. Dutão não perdeu tempo e foi colar em Tom. Os dois conversaram muito. “Até que o loiro não é burro”, ele pensou.
Mas Fabi tinha uma tensão sexual era com o gordinho da turma: Péricles. Moreno com longas madeixas lisas que faziam lembrar Ronnie Von nos velhos tempos (mas só lembrar, mesmo). O problema é que era mais fácil ele ter um caso com Dutão do que com Fabi, apenas a coitada não enxergava isso, ou não queria.
Aconteceu que um dever em grupo para a aula seguinte reuniu Fabi, Tom, Péricles e Dutão em uma lanchonete do shopping, no Dia dos Namorados.
Se Drummond estivesse escrevendo isso, sairia algo como:

Tom amava Fabi
que flertava com Péricles
que estava afim de Dutão.

E o destino ainda preparava mais uma para os quatro amigos, pois não bastava Fabi ficar triste por estar sozinha nessa data, o ex-futuro-namorado precisava aparecer.
— Ruan! — ela exclamou, assustada, fazendo os três garotos se virarem para o que andava sozinho olhando as vitrines.
— Fabi? — ele olhos todos na mesa. — Tudo bem, galera? Eu não quero atrapalhar vocês não. Parecem tão... concentrados aí.
— Ih, Ruan, tem nada disso não. Senta aí — Dutão disse. — A gente só tá escolhendo uma cena para fazer na semana que vem — olhou para o garoto e suplicou: — Perdoa-me Por Me Traíres.
— Hã?! — todos se assustaram.
— O nome da peça do Nelson Rodrigues, pessoas displicentes. Fala aí, Ruan, e a namorada? Vai me dizer quem um cara assim, bonitão feito você tá sem ninguém. Hoje.
Ruan e Fabi trocaram um olhar tristonho.
— Estou.
Um brilho passou feito um raio de esperança pelos olhos da garota.
— Tá sem programa pra hoje, Fabi? — Ruan arriscou.
— Nós vamos ao cinema. Tem uma comédia romântica que ela quer ver.
— Ah, Dut... — Ruan foi interrompido.
— Eu nada! Quem falou que vai com ela é o Deus Nórdico aí — explicou apontando para Tom com o nariz.
— Você e ele vão...? Mesmo?
Tom viu a sua chance chegar, levantou e Fabi fez o mesmo.
— Vamos sim — o loiro confirmou, aproveitando para passar o braço pela cintura dela. — Estamos muito apaixonados, não é?
— Si-Sim! — Fabi hesitou, mas logo fez cara de apaixonada para Tom. — Estamos envolvidos há algum tempo — virou-se sorrindo para o ex-futuro-namorado. — Acontece, né, Ruan?
O olhar, o silêncio e o meneio de cabeça diziam “claro, sejam felizes”.
Mas Ruan apenas falou:
— Feliz Dia dos Namorados.
E quando ia embora, Dutão apimentou a cena com um grito que fez toda a praça de alimentação se virar para eles.
— Eu tenho que contar, Fabi!
— Dutão! Contar o quê?
— Tom, desculpa, mas... você é chifrudo! Pronto, falei.
A multidão apenas fez “uh”. Tom sabia que não namorava Fabi nem ninguém, a garota também tinha plena noção disso. Péricles estava lívido com as revelações, Ruan idem.
— Chifrudo? — Tom perguntou indignado, comprando a cena de Dutão para ver até onde ele ia. — Quem é o canalha?!
O careca apenas apontou para Péricles, que na mesma hora compreendeu que era tudo um “teatro da vida real”.
— Eu sim. Beijamos, abraçamos, pegamos, o diabo! — começou a  rir, já que era o vilão... — O loirinho é corno! Rá-rá-rá!
Fabi deu um tapa em Péricles com muita raiva. A multidão gemeu.
— Você não tinha o direito de contar! — algumas lágrimas brotavam.
Ruan não sabia se era mentira ou verdade, mas ficou ao lado de Tom.
— Foi ela quem pediu “vamos fazer aquele lá de corno? É manso” — deu uma risada nasal. — Pode ficar pra ti. É fria.
Péricles pegou a mochila e foi embora. Ruan jogou um olhar de alívio por não ter ficado com ela e também saiu dali.
Os três se olharam e caíram nas gargalhadas. Péricles e Ruan voltaram rindo também.
— Foi uma pegadinha, minha gente! — Dutão explicou para as pessoas da praça de alimentação e os seguranças que chegavam. — É só pra vocês pensarem mais antes de pular a cerca. A revelação é sempre pior.
Todos riram e aplaudiram.
— Eu nunca mais volto nesse shopping — Fabi disse por trás de um sorriso e alguns acenos, enrubescendo.
Ali ficaram os cinco, rindo, comendo e contando histórias como velhos amigos. Afinal, Dia dos Namorados sozinho ninguém passa.

Fim.

Bem, é isso!
Sigam-me os bons: @drigordl

até...