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sábado, 10 de setembro de 2011

[CRÍTICA] Conan, O Bárbaro — totalmente dispensável

Olá!
Ontem nós fomos a pré-estreia de Conan, O Bárbaro, e francamente...

Título Original"Conan, The Barbarian"
Título Brasileiro"Conan, O Bárbaro"
DiretorMarcus Nispel
Ano2011     Duração112min
Nota: 2 oincs (ruim)

Uma história antiga conta que, mil anos antes de Conan nascer, os Necromantes de Acheron possuíam uma Máscara feita dos ossos de reis mortos, ela os permitia conversar com os espíritos das Sombras, e sacrificaram as filhas de sangue puro deles. A Máscara lhes daria o poder de subjugar o mundo inteiro. Porém, todas as tribos bárbaras se uniram, invadiram Acheron, derrotaram os Necromantes e partiram a Máscara em vários pedaços. Cada rei bárbaro ficou com um pedaço de osso da Máscara para que ninguém pudesse jamais escravizar o mundo outra vez. Mas alguém iria ter o poder de reunir a Máscara.
Esse é o prelúdio, um ótimo prelúdio que promete um filme cheio de mistério e magia, o que não ocorre.
Conan nasce, cresce e comete seu primeiro crime bárbaro. Tudo bem, ninguém esperava um filme no estilo de Delírios de Consumo de Becky Bloom, mas isso se repete ao longo das quase duas horas de ação. Nispel coloca a história toda num eterno clímax, alimentando a esperança do espectador de que logo aquilo vai acabar, mas nada.
Muitas lutas, sangue em excesso e um roteiro pouco trabalhado são mais ingredientes nessa receita para o fracasso.
Podia passar a tarde toda escrevendo onde errou e onde acertou [sim, existem acertos!]. Cenários são lindos, a maioria; maquiagem deixa os vilões assustadores [na hipótese mais otimista acho que ele ganha Melhor Maquiagem, em Fevereiro].
Outro ponto é: como diferenciar os mocinhos dos vilões? No meio do filme, descobrimos que Conan e Khalar Zym [bem interpretado pelo General genocida de Avatar, que aqui se torna um Rei genocida] têm motivações parecidas e ambos são capazes de qualquer coisa para chegar aos seus objetivos. Só sabemos que Conan é "do bem", pois liberta escravos no começo do filme.

O encontro do "heroi" com a mocinha, Tamara, acontece no mosteiro onde ela é protegida, pois é a  última herdeira da linhagem de sangue puro. Por consequência, Zym quer pegá-la para o seu ritual e Conan... levá-la para a cama.

Depois de muitas lutas [bem coreografadas, por sinal], sangue virtual e com groselha também, acontece o clímax final. O vilão completa a máscara e sequestra Tamara, que não é tão indefesa assim, [falando nisso, como é que uma monja virgem e pura se torna uma assassina sanguinária?!].

Se você quiser se aventurar com Conan e Tamara por quase duas horas, não é necessário gastar numa projeção em 3D, a normal já te fará feliz [na medida do possível].

Depois de tudo isso tu me pergunta: mas 300 não foi assim também? E eu te respondo: não blasfeme.
300 tem uma coisa que Conan não consegue: prender o espectador numa história bem amarrada onde o sangue é facilmente aceitável.
Hoje em dia, as pessoas querem histórias com conteúdo. Efeitos especiais prendem, mas não são tudo.


Enfim, Conan, O Bárbaro estreia Sexta agora, 16 de Setembro em 2D e 3D.
Enquanto isso assista o trailer abaixo.




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Bem, é isso!
até...

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